segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Um presente de Natal



        É Natal, tempo de meditação, convívio em família e sobretudo tempo de presentes e mais presentes, onde há uma troca normal entre toda a família.

Levantei-me cedo, estava ansioso pela chegada da família que aos poucos foi aparecendo. Conversamos, rimos e trocamos os presentes que tínhamos. Dei e recebi bastantes, alguns com muito carinho, outros com muita ternura, mas todos porém com muito sentimento.

Finalmente reunimo-nos todos quando alguém chegou. Trazia um presente muito especial e deveria ser delicado, pois como estava frio, vinha ao colo, coberto e muito aconchegado. Entregou-mo e após descobrir eu sorri ao vê-lo. Era a minha neta que tinha 10 dias, tão pequenina e tão frágil, que até temos medo ao pegá-la com receio de a machucar. Aos poucos aconcheguei-a e senti-a cómoda e confortável, então, em tom de brincadeira, apresentei-me como avô. Ela como resposta e parecendo entender, piscou primeiro um olho, depois outro e por fim esboçou um sorriso

Foi o meu melhor presente de Natal. 

sexta-feira, 24 de junho de 2011

O meu neto

A força de um abraço

A FORÇA DE UM ABRAÇO
Nasceu o dia, os raios de sol entrem pelas vidraças, estarei acordado, ou a sonhar?
            Ouço os pássaros lá fora, é primavera, para mim a melhor estação do ano, a que mais gosto e a mais bela.
            É a natureza no seu apogeu, com esse enorme esplendor de conseguir que tudo se renove, é o renascer das cinzas. A vida brota de onde parecia nada existir, tudo ganha forma e cor.
             Fauna e flora, iniciam uma nova era, mas para algumas espécies poderá ser a única, pois a vida é muito intensa e curta e, tem de ser vivida com muita intensidade e sem perda de tempo.
            Que dirão os pássaros? Porque chilreiam tanto? Estarão alegres, ou zangados?  Fico a escutar e então compreendo que estou acordado. Mas estou confuso, não tenho a certeza se acordei, ou se sequer adormeci desde ontem há noite, é tudo tão estranho. Estarei a ficar louco?
            Começo a recordar o meu passado, os bons e maus momentos da minha vida, com minha família e então lembro-me desses momentos, uns com muita alegria, alguns com muita saudade, outros porém com muita tristeza, pois a vida é feita com tudo isto e cada momento é único.
Estou só e triste. Porque será que não me apetece levantar? Logo eu que saltava da cama com uma força enorme de viver, sinto-me assim tão desmotivado, será que nada tem mais interesse para mim?
Por fim levanto-me, falta-me qualquer coisa. Pergunto-me o quê?
Ouço um carro parar à porta. A resposta chegou. Ouço o meu neto chamar-me, vou ao seu encontro e recebo um abraço e, tal como a primavera eu renasci.
José Luís, Turma de Electrotecnia.

              

A vida é uma viagem de comboio.

Portefólio Reflexivo

                                                                                                                                         José Luís Carneiro
                                                                                                                             Turma de Electrotecnia

A vida numa viagem de comboio

            A vida é uma viagem para a qual não precisamos de comprar bilhete, pois só nos apercebemos, após termos embarcado há já bastante tempo. Com o correr da carruagem é que nós nos vamos apercebendo dessa viagem, então vamos admirando as paisagens, observando tudo o que nos rodeia, tentando tirar partido de tudo aquilo que gostamos, parecendo até que esta viagem vai durar para sempre.
            As estações vão passando e então nós aos poucos vamo-nos apercebendo de tudo. As estações têm cores e motivos diferentes e no preciso momento em que para uns são muito belas, para outros são vistas sem cor e brilho, diria até muito tristes e sombrias.
            A viagem vai prosseguindo e a estação que mais gostei foi a Primavera, linda e em flor, já passei por lá várias vezes e gostaria de lá permanecer, mas o comboio não pára e leva-nos por vezes para outras estações que nós não gostamos. De seguida, temos o Outono e até por vezes o Inverno, então aí sentimos o frio que por vezes se apodera do nosso corpo mal agasalhado, provocando-nos doenças, algumas das quais difíceis de curar e sempre que isso acontece, só esperamos sair dali o mais depressa possível.
            Também temos no nosso percurso momentos escaldantes, que nos lembram o Verão, sempre com sede e com vontade de beber a água límpida da fonte, parecendo lembrar-nos que ela se esgota a qualquer momento.
            Pela viagem temos um pouco de tudo, mas como não tiramos bilhete, não sabemos qual vai ser o nosso destino e, o que é curioso é que mesmo para aqueles que embarcaram juntos na mesma viagem, por vezes o destino é totalmente diferente, enquanto para uns é muito curta para outros é demasiado longa, havendo mesmo aqueles que voluntariamente a interrompem.
            Conhecemos muitos passageiros, convivemos com todos eles e como viajamos no mesmo comboio, tentamos fazer com que para todos a viagem seja o mais divertida possível.
            A viagem prossegue, vamos apreciando todos os momentos.
 Eu costumo dizer que devemos viver um dia de cada vez, como se fosse o último porque um dia ele virá e então aí a viagem terminará, (ou talvez não)!
A formadora________________________________________________________________
Observações________________________________________________________________

terça-feira, 17 de maio de 2011

Anúncio de uma nova cerveja

Cultura, Língua e Comunicação
José Luís nº 10
Turma de Electrotecnia

Anúncio para a cerveja Efalaio


Com a nova cerveja Efalaio voas alto com um gaio!

Leve, fresca e saborosa,
Vem refrescar o Verão.
Que bebida tão gostosa,
Que cria tanta emoção!

Ninguém vai poder parar
Depois de tomar o gosto,
Agora é sempre a aviar
E todo o ano é Agosto.

Bebe com moderação
E não afogues a mágoa,
Ou és castigado então
E passas a beber água.

É melhor que as demais,
Dá p”ra ti dá p”rá vizinha.
Cala-te e não chores mais,
Bebe mais uma fresquinha.
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O formador__________________________________________________________________
Observações__________________________

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Museus Virtuais

Cultura, língua e comunicação

Museu Virtual
  José Luís Carneiro
                                                                                                             Turma de Electrotecnia

      Há já quase trinta anos visitei o Museu Soares dos Reis no Porto, onde vi imensas esculturas, pinturas de diversos artistas e loiça antiga de vários séculos. Hoje já pouco me recordo do que lá vi, mas nunca me esqueci da escultura (O Desterrado) feita em mármore. Lembro-me que fiquei deslumbrado com tudo aquilo, pois visitar um Museu é estar em contacto com a arte. O próprio edifício do século XVIII, é espectacular, com molduras em gesso pintadas a dourado. Li algures lá no museu, que tinha sido edifício burguês e mais tarde Palácio Real.
Outros museus que visitei mais tarde foram o Museu Abade Pedrosa, em Santo Tirso e o Museu da Fundação de Serralves, no Porto.
Em Santo Tirso, temos também o Museu de Escultura ao Ar Livre que praticamente todos os conterrâneos conhecem, embora muitos deles digam que não passam de (calhaus) e (ferro velho). Já tenho admirado algumas dessas esculturas quando tenho um pouco de tempo livre e algumas são simplesmente espectaculares, diria mesmo geniais, como é o caso da que tem por título (o guardião da pedra que dorme), pois a pedra reflecte mesmo a ideia de que está mergulhada num sono profundo e, provavelmente, assim é, porque mesmo estando no Centro Cívico, em frente à Câmara Municipal onde se fazem as Festas do Concelho e sempre muito barulhentas, ainda (hoje) continua a dormir sem nunca ter acordado.
Com a criação dos museus virtuais as visitas tornaram-se mais fáceis, pois temos a facilidade de as fazer sem sequer nos deslocarmos e sem corrermos o risco de estragarmos qualquer objecto exposto, ou ainda a facilidade de visitar vários museus num curto espaço de tempo, no aconchego do lar, sentados no sofá, perto da lareira, sem termos de enfrentar a chuva, ou o frio do Inverno que se faz sentir lá fora.
Contudo eu sou da opinião de que as coisas ao vivo têm outro impacto, têm mais emoção e deixam-nos mais e melhores recordações.


O formador__________________________________________________________
Observações_________________________________________________________